Eu tinha 13 aninhos. Mas já andava pelas lides de dar cabo da cabeça dos meus vizinhos com o que ouvia em casa, sobretudo durante as tardes em que não tinha aulas. Havia sempre os guilty pleasures e as paixões platónicas (Jon Bon Jovi, o que te aconteceu, home?), mas havia muito do que me acompanha ainda hoje. Claro, Pearl Jam, e uns senhores que vieram e mudaram o mundo com lixívia.
E pergunta-me o meu primo, queres ir ver Nirvana a Cascais. E eu, ingénua, não, deixa estar, eles hão-de cá vir mais vezes. Dois meses depois, Kurt Cobain suicida-se.
Anos mais tarde, o dia torna-se mais funesto com a morte de Layne Staley, e a Alice nunca mais foi a mesma (mas recuperou bastante bem, digo eu que os vi ao vivo). O que nunca poderei dizer dos Nirvana...