espaço de mau feitio, alguma reflexão, música e outras panóplias coloridas

05
Mar 13

 

 

Ando a cortisona. E a mais não quantas coisas e antibiótico. A p*%# da respiração não está assim muito para o benzinho, portanto a pneumodoutora resolveu avançar com as doses cavalares da medicina. Por mim na boa, ontem não fui trabalhar, hoje já me arrastei para o call-center, 6a vou dar formação e por isso ficar em casa a curtir a febre e a maldizer a minha vida não é para mim. Mas lixa-me que o frio dê logo para esta porra. Irrita-me que com natação, com uma alimentação saudável, com o ter deixado de fumar (céus, nem um cigarro no último ano, nem unzinho para provocar esta merda), e bláblá e tungas. Dou graças a Deus, não fiquei internada, não foi nada de particularmente aborrecido, mas esta ideia de dose monstra para evitar repetição dos episódios anteriores não me deixa tranquila. Eu não ia pôr esta "recaída" por mas a São perguntou e achei que de facto, às vezes mais vale abrir o saco e despejar cá para fora...
Natação nem pensar esta semana. E menos dois de dias de salário quando receber.

 

Por outro lado, os cretinos da minha antiga empresa ainda me estão a dever 750 euros. O que, se tivermos em conta que este mês não recebi patavina, dará um certo jeito. Era pô-los em óleo a ferver, em vez de gastarem quinhentos euros num jantar, antes pagassem o que devem.

 

Finalmente, a manif foi uma coisa bonita de se ver. A minha mãe decidiu ir comigo e pelo meio dei de caras com o meu pai. Foi uma manifamiliar. Foi ternurento, houve um polícia que até se sorriu, sem saber, claro, que os meus pais se separaram quando eu era miúda e que não estavam a levar a miúda à manif (cara de miúda, é o que dá), antes era a miúda a levar a mãe à manif e a tropeçar no pai que sempre a levou aos vinte e cincos de abril e aos primeiros de maio.

 

E apesar de parecer rabugenta (que na verdade estou), o essencial deste post é que não baixo os braços. Baixar os braços não é para mim. Não deve ser para ninguém neste momento de dificuldades gerais. Nós somos o nosso maior recurso, o nosso bem mais precioso... é preciso perspectivar, saber arregaçar as mangas, mas também aprender a saber lidar com os embates.

 

publicado por Vita C às 18:45

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