Gostava de escrever algo de jeito, como por exemplo as medidas de austeridade, a selecção nacional, as festas da cidade que têm tanta coisa boa e barata para fazer, o TGV, o cancelamento da 3ª travessia sobre o Tejo, o Mourinho, enfim, mas honestamente, vou aprendendo todos os dias que o que importa verdadeiramente é cada um desses dias.
É o não calar a opinião perante a necessidade de afirmação, é não defraudar os valores por serem minoritários na sociedade actual, é acreditar e esperar pelos encontros e reencontros que nos vão dando mais tempo de vida (como nos videojogos), é ir tendo pequenos sucessos e saboreá-los. É tanta coisa que vale tanto mais do que as notícias dos telejornais.
E não, não ando nas nuvens e nem tudo é bom. Há questões que se resolvem, questões que não têm solução, e ainda assim, todos os dias são os mais importantes. Talvez seja preciso ter um horário quasi-esquizofrénico como o do post anterior para ganharmos verdadeira consciência disto, consciência total e não meramente racional.
Ah, como como diz o Nuno Prata, que sei eu, que sei eu? Nada!