espaço de mau feitio, alguma reflexão, música e outras panóplias coloridas

31
Dez 13

 

(vemo-nos em 2014, e não se esqueçam, não é o ano que tem de mudar: somos nós)

publicado por Vita C às 18:55
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28
Dez 13

Estive uns dias em modo hibernação e vim, finalmente, dar uma espreitadela aos blogs. Tirando um ou outro, éra tuuuuuuudo a escrevinhar e escarrapachar o que recebeu, o que deu, coisinhas para comprar a não-sei-quantos-euros e afins ... Fiquei cansada só de olhar. Sim, eu sei que cada um faz o que quer e mimimi, e quem pode pode (e ainda bem que pode), mas ... a crise só chegou mesmo cá a casa ou anda a gente a comer meio pão por semana para ter prendas de natal? E umas semanas ou dias depois virão queixar-se de que os tempos estão difíceis. Really?

 

(por cá, abreviadamente: consoada em casa do mano, metade a trabalhar durante a noite de natal; Pitucha e Rookie com direito a um croquete, cada um (!); adivinha-se passagem de ano em casa, metade a trabalhar na passagem de ano)

publicado por Vita C às 15:36

26
Dez 13

Para qualquer cristão, o espanto e o deslumbramento do Natal é absolutamente magnífico. Um Deus que se faz pequeno. Brutal, pá. Como é que esta coisa chamada Igreja, de tão humana e falível que é, que tem tudo para errar, ainda por cá anda? Mistério da fé, claramente.

 

)

publicado por Vita C às 20:07

23
Dez 13
Ladainha dos póstumos Natais

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito

(David Mourão Ferreira)

(e um Natal natalino para vós, com amor em nós)
publicado por Vita C às 20:00
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19
Dez 13

Houve um tempo em que poderíamos sonhar e divagar. Era um dos motivos pelo qual nunca me queixei de andar de transportes públicos. Dá-se ali uma inversão do paradoxo espaço-tempo, e ganho asas de plumas coloridas e ideias aventureiras.

Hoje, enquanto as pessoas seguiam na azáfama da greve, de preocupação constante sulcada nos rostos exauridos, eu viajei, em tapetes voadores tecidos de verde, castanho, avermelhado. So hoje me apercebi do quanti senti a falta do poder da introspecção e da reflexão. Claramente, sou um bicho do mato. Tirando a metade, tirandos os meus amigos, sou marcadamente incapaz de gostar de conversa de circunstância, especialmente nos transportes. E finalmente percebi porquê: equilibra-me esta ponderação introspectiva. Nutre-me o ego, reordena a minha auto-imagem.

Sempre gostei de chuva. E de folhas caídas. Quando era criança, pisava-as estridentemente, ouvindo deliciada o crac crac de folhas a partirem-se no chão. Actualmente, nem sempre tenho coragem de pular alegremente sobre as folhas, mas de quando em vez, pula-me o pé para a brincadeira. Sou uma inconformada da pior espécie, sou uma sonhadora, tenho em mim toda a potencialidade de divagar mesmo nos momentos mais rotineiros e desencorajadores.

Porque não?

publicado por Vita C às 18:57

16
Dez 13

Depois de Pete Postlewaithe, outro Peter, este O'Toole, é para mim, também um colosso na arte subvalorizada da representação. Subvalorizada, porque hoje em dia, regra geral com poucas e raras excepções, os actores não são actores, são gente gira a dizer coisas. Peter O'Toole parte, deixando a sensação de que são cada vez menos os bons actores que ficam.

 

publicado por Vita C às 20:49

15
Dez 13

... o coração também.

Agora sim, estamos no Advento!

publicado por Vita C às 21:11

14
Dez 13

Com a devida autorização, agendas originais como a minha vendem-se aqui.

publicado por Vita C às 22:28
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13
Dez 13

Tenho uma ex-colega que faz artesanato, e é ela a minha fonte de agendas. Há dois anos ofereceu-me uma nos anos, completamente personalizada com fotografias que retirou do meu facebook (já agora, o meu facebook agora está ali do lado direito).

Eu nunca fui pessoa de agendas, mas experimentem trabalhar numa empresa em que vocês agendam serviços externos por cada trabalho que fazem e, claramente, precisam de se orientar. Além de que é bom para me orientar quando tenho diversas consultas.

No ano passado, já nenhuma de nós trabalhava no local-do-demo, fui ter com ela a uma feira de artesanato e comprei uma nova agenda (e não só).

Este ano, e porque não mantivemos contacto, e sobretudo porque agora me habituei a agendar personalizadas e originais, enviei um e-mail para saber onde poderia encontrá-la. Até agora.

Eis senão quando, hoje numa sessão, uma das minhas clientes saca de um embrulho, entre prenda de anos e de natal e me diz, "Dra, fui eu que fiz, é para si!". Se não tivesse sido ela a fazer, tinha-se levantado aqui uma enorme questão ética. Mas não poderia nunca recusar o trabalho de alguém que fez alguma coisa a pensar em mim. E o que era? Pois, obviamente, era uma agenda! Linda que só ela.

E totalmente a minha cara! Compreendam que não posso, por motivos de confidencialidade, divulgar os serviços da minha cliente. Mas ela bem merecia.

 

 

 

A minha agenda ainda em vigor, portanto, da minha colega, comprei na Marias e Manias, e a que aqui está fotografada é, exactamente, a minha.

publicado por Vita C às 20:37
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10
Dez 13

Fui à Sephora do Vasco da Gama. Eu fujo de centros comerciais nesta altura do ano (depois de anos a trabalhar num, estou vacinada), mas ontem teve mesmo de ser, não havia melhor matar o tempo entre uma formação e outra, e já que tinha o tal vale de desconto, resolvi aproveitar. Fui ver se deixava de ser a panda ruiva. Ao contrário de outras pessoas, que se queixam quase sem razão, eu tenho olheiras e papos e afins, e tenho uns olhos pequenos.

La entrei. Uma jovem assistente veio ter comigo e expliquei-lhe, precisamente por estas palavras, que queria deixar de ser panda. E o que é que ela fez? Mostrou-me 3 correctores de olheiras. E recomendou-me o de valor intermédio. Porque sim, eu tenho papos (adoro que sejam francos, em vez de um condescendente "ah, não tem assim taaaaaaantos papos") e porque aquele seria o mais indicado. Ou seja, não me recomendou o mais caro. Pôs-me aquilo na cara (é deselegante, deveria ter dito que me aplicou o produto no rosto, mas isto não é uma review). E, verdade seja dita, continuei com olheiras, mas minúsculas, quase tive de andar à procura delas.E com o vale, a brincadeira saiu-me nuns estonteantes noventa cêntimos. Sim, isso mesmo, 0,90 €.

No final, deixei uma palavra simpática também na senhora que estava na caixa.

Porque ser-se bem atendida deveria ser a regra, mas convem valorizar as excepções que superam a regra.

Fiquei fã. O que não é bom para as finanças cá de casa. Vale-me que raramente entro num centro comercial.

publicado por Vita C às 19:55
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