espaço de mau feitio, alguma reflexão, música e outras panóplias coloridas

25
Abr 14


publicado por Vita C às 15:23
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18
Abr 14

Quando soube da morte de García Márquez lembrei-me do que escrevi há quatro anos. E do que escrevi um ano depois disso. Recordarei para sempre a tarde de Agosto em que folheei pela primeira vez Cem Anos de Solidão, sentada no chão, com as costas encostadas no sofá da sala,  pensando que se era de leitura potencialmente obrigatória na escola, mais valia adiantar trabalho. Não foi de leitura obrigatória, mas deveria tê-lo sido. 

Na verdade, tal como "Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que o seu pai o levou para conhecer o gelo", também eu me recordarei da tarde remota em que me apaixonei pela escrita de García Marquéz e em que estremeci ao ler as linhas finais da saga Buendía.

 

 

 

 

 

publicado por Vita C às 19:20
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14
Abr 14

Mas não me esqueço que se celebra Abril, e sobre isto certamente escreverei, porque sem Abril faltar-nos-ia o ar.

Também não me esqueço que esta semana é o culminar da fé cristã e, embora aceleradíssima, a minha reclusão é interior, a minha penitência muda e o meu falhanço enorme. Sobre isto não escreverei, nas Suas mãos me entrego e seja o que Ele quiser. Continua a ser a minha frase preferida de toda a missa, Senhor, eu não digna que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salva.

Posto isto, esta é uma semana em reflexão. O que ninguém diria, tendo em conta a minha rotina actual.

publicado por Vita C às 20:34

02
Abr 14

Metade é um gajo revolucionário de algibeira. Dose qb de realidade e dose qb de inconformismo e uma vontade enorme de ser do contra por exercício de imaginação.

Metade é também um tipo romântico, embora junto dos pares se comporte quase como um nerd, excepção feita ao facto de mexer o meu café e eu mexer o dele.

Metade tem, nesta relação, momentos extraordinários de comunicação. Uma paciência sacrossanta, também. E apesar de tudo, uma reticência em alamechar tudo.

Metade trabalha por turnos e há quase duas semanas que não temos uma folga partilhada, pois eu entro às 9h e ele tem saído às 23h30.

Por isso, quando hoje resmunguei ao telefone qualquer coisa sobre andarmos sempre a correr, metade não deu grande saída. Mas ligou-me agora mesmo, durante a hora de jantar. Só porque sim. Porque o mimo, quando acontece, é mesmo assim: porque sim. Só porque lhe apetece.

Pequenas coisas: a consolidar relações desde 2008!

 

publicado por Vita C às 20:41
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