espaço de mau feitio, alguma reflexão, música e outras panóplias coloridas

25
Ago 14

Dá-me para isto. Para me aborrecer com pessoas tão palidamente iguaizinhas umas às outras em versões recicladas de estilo. Não me diz nada. Aliás, se calhar diz-me, mas não as coisas mais apropriadas. A minha paciência, digo-o há muitos anos, esgoto-a com as pessoas que me buscam profissionalmnete. Fretes, também digo há muitos anos, só os que não posso mesmo escapar.

Abraço o meu sarcasmo com a mesma liberdade que esbanjo a minha doçura. Quando me apetece. Convivo diariamente com as minhas contradições e não só as entendo como as estimo graciosamente. A minha arrogância mede-se na mesma escala da minha fragilidade e, como ela, não é para todos, nem sequer para a maioria.

Dá-me para isto, digo-vos.

 

 

publicado por Vita C às 19:39
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15
Ago 14

Robin Williams era um actor brutal. Brutal, porque bruta e crua era a dimensão da genialidade com que nos fazia chegar os seus papéis. Muito deles, marcantes, outros tantos simplesmente hilariantes. Embora fosse um comediante brilhante, o drama não lhe assentava nada mal, tenha-se em conta a tristeza profunda subjacente naqueles olhos maliciosamente risonhos.

Eu, lamechas assumida, não consigo ver o Clube dos Poetas Mortos sem me emocionar. E é por isso que este post tem o título de uma das frases mais poderosas emocionalmente no mundo do cinema.

Temo que agora me restem apenas Sean Penn (o adorável Sam) e Kevin Spacey (o fascinante Kayser Soze) e Anthony Hopkins (dispensa apresentações) na galeria de actores prodigiosamente versáteis. Bons actores até não faltam, haja em vista Al Pacino e Robert de Niro, portentosos exemplares da arte de representação. Mas estes são de outro nível.

Entreistecem-me estas partidas precoces.

 

publicado por Vita C às 15:49

01
Ago 14

Miguel Torga foi dos primeiros escritores a fazer-me chorar com o conto de Morgado (ide ler, ide ler). E porque isto, agora? Porque os bichos mexem, de facto, comigo.E para vos anunciar que a Pitucha, a minha Pitucha, está a entrar em falência. E estes dias doem como o raio. Não por ela, que não tem consciência que está a definhar e a morrer, felizarda que não sofre, apenas se apaga e se extingue lentamente. Mas por nós, os que ficamos com um pedaço arrancado do coração.

Temos (até) um mês de Pitucha.

E faço questão de aproveitar cada pedacinho.

 

publicado por Vita C às 22:23

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