Dá-me para isto. Para me aborrecer com pessoas tão palidamente iguaizinhas umas às outras em versões recicladas de estilo. Não me diz nada. Aliás, se calhar diz-me, mas não as coisas mais apropriadas. A minha paciência, digo-o há muitos anos, esgoto-a com as pessoas que me buscam profissionalmnete. Fretes, também digo há muitos anos, só os que não posso mesmo escapar.
Abraço o meu sarcasmo com a mesma liberdade que esbanjo a minha doçura. Quando me apetece. Convivo diariamente com as minhas contradições e não só as entendo como as estimo graciosamente. A minha arrogância mede-se na mesma escala da minha fragilidade e, como ela, não é para todos, nem sequer para a maioria.
Dá-me para isto, digo-vos.