espaço de mau feitio, alguma reflexão, música e outras panóplias coloridas

13
Dez 16

Nao, nao vos massacrarei com receitas (deliciosas) de alternativas

Ser vegetariano por questoes ecossistémicas e éticas nao se prende apenas com nao comer carne. Na verdade, é muito mais do que isso. 

Uma das tradicoes deste Natal, desde que me recordo, é levar os miúdos ao circo. Eu confesso, quando era pequenita, adorava ir ao circo. Até que percebi que das artes circenses que aprecio (como no Cirque du Soleil) ao circo que humilha, explora e até maltrata animais vai uma grande distancia. Um leao (ou urso ou elefante ou tigre ou foca ou ...) nao deve estar numa jaula, mas no seu habitat e, nao podendo, numa reserva. Os circos, por melhores que sejam, tendo em conta o facto de serem itinerantes e de serem negócios, nao me parecem que oferecam as melhores condicoes aos animais selvagens que albergam. 

A mesma coisa com as queriduchas renas das vilas Natal que proliferam por este país por todo o Dezembro. Renas nao sao fofinhas, embora aparentem. Sao animais selvagens, com um habitat específico que, pasme-se, nem sequer é urbano!

Contribuir para a manutencao destes espectaculos é deplorável. Pode ter muita piada, conseguida através do sofrimento que nao se ve, porque o que interessa é sorrir e acenar... 

Neste Natal, troque o circo e a vila Natal por uma caminhada na natureza ou uma boa refeicao em família. Esse é o seu habitat!

 

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publicado por Vita C às 12:21
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20
Set 16

Li recentemente um artigo em que se abordava a importância de cuidarmos de nós no dia a dia. Há quem ache, cada vez mais, que auto-cuidado é fazermos o que nos apetece. Pois bem, não é (só isso). Cuidarmos de nós implica muitas vezes fazer aquilo que nos faz bem. E eventualmente, há coisas que não gostamos de fazer mas, lá está, são necessárias. Ontem, depois de um dia de cão (ou pior, que a minha Nina tem dias muito bem passados) cheguei a casa quase às 22h. Tinha saído às oito e meia. O que mais desejava, digo-o com toda a franqueza, era atirar-me para cima da cama e dormir. Só que esta ideia de cuidarmos de nós tinha ficado a flutuar na cabeça. Ora pois, Vita C experimenta ir cozinhar. Nada de especial, arroz com salsichas de soja, tofu, tomate e pimentos (nota mental, estou a eliminar os alimentos processados, mas dado o avançado da hora, foi mesmo o melhor que se arranjou). Descubro que por vezes até gosto de cozinhar. E que me faz bem. Temo que viver com um cozinheiro me esteja a contaminar contagiar. 

 

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publicado por Vita C às 20:52
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04
Jul 16

Fazer o jantar é todo um momento dado a peripécias, sobretudo se forem tao desastrados e distraídos como eu...

Ontem estava eu a fazer a janta, só para mim, que isto de viver com um cozinheiro que sai do trabalho depois da meia noite é uma chatice, e lá estou eu, agarrada ao tacho do arroz e penso qualquer coisa como "isto aqui ficava mesmo bem um puxadinho para o enchido veggie que está ali na despensa".

Vita C pica cebola, alho, vai buscar ervas, vai buscar azeite e ... a frigideira pequena está na máquina de lavar loiça ... que eu tinha posto a trabalhar havia uns 3 minutos. Sem desmotivar, dou por mim a procurar o tacho pequeno. Abre gaveta, fecha gaveta, rabo para o ar, "onde raio está a porcaria do tacho pequeno?", resmungo entredentes.

E depois olho para o fogão. E no fogão, está o arroz a cozinhar ... no tacho pequeno. 

 

(tudo se compos, mas ainda me ri um bom bocado de mim mesma)

publicado por Vita C às 10:37

30
Jan 16

É sabido que metade cozinha. E cozinha bem. Ainda assim, decidimos em conjunto que, uma vez por semana, Vita C iria fazer mais do que simplesmente ajudar.

E assim se inaugurou toda uma rúbrica na minha vida. Eu não tenho propensão para a cozinha. Assim achava eu. De todas as vezes que cozinhei, não sobrou nada. Ontem, nem um baguinho de arroz de passas com seitan para contar a história. 

Cozinheiros de todo o mundo, tremam!

 

(ainda estou a decidir se de medo ou de contenção do riso)

publicado por Vita C às 21:15
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15
Jan 16

 

publicado por Vita C às 10:37
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18
Nov 15

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Deixei de comer carne há mais tempo do que me recordo, vai para lá de vinte anos.  

Claro que foi um desafio, sobretudo porque nunca levaram muito a sério e acharam que era uma "pancada" que passaria com a idade. Era adolescente e idealista e agora sou trintona e idealista. Agora já é uma coisa que me é inerente. Tenho imensa sorte por a metade (que é quem cozinha bem lá em casa) adaptar os seus pratos e os meus e conseguimos ter o prazer de comer a mesma coisa, só que ligeiramente adaptada.

Sou vegetariana mas, muito raramente, como peixe e consumo ovos. Confesso que cada vez menos, porque me causa verdadeiramente uma revolta interior saber que o lucro para estes produtos advém da forma grotesca com que se criam os animais (visitem os pesquisem sobre aviários e cenas do género ... ou talvez nao).

Só recentemente deixei de beber leite e, na verdade, sou agora a maior apologista de leites de tudo e mais alguma coisa. Leite de coco, leite de amendoa, arroz. Tudo menos soja. De facto, sao mais caros, é verdade. Mas sou a única que os consome lá em casa e um pacote dá para uma semana. Sáo oito euros mensais. 

Oito euros para as vaquinhas. Vale bem a pena.

publicado por Vita C às 13:28
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