espaço de mau feitio, alguma reflexão, música e outras panóplias coloridas

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Mai 13

Gosto de preencher formulários. Tinha gozo ao preencher o MIRR e o RU quando trabalhava no meu antigo trabalho. Ao contrário do que alguns dizem, aquilo é simples, linear e intuitivo. Temos em Portugal boas plataformas online, e a do IRS não é excepção. Eu gosto de entregar o IRS, de organizar dossiers (nada de separadores bonitinhos, atenção!), de fazer previamente as contas num excel à parte, de validar a informação.
Além disso, preencher o formulário de IRS é uma visita às memórias do ano anterior. Revi os papéis do meu internamento, das minhas infindáveis sessões de fisioterapia, encontrei o recibo do levantamento da certidão da conclusão da parte curricular do mestrado em 2007 (que, bem se vê, só fui buscar no ano passado), passei os olhos pelos recibos verdes que passei, enfim, uma panóplia de evocações. E a maior de todas, a contribuição para a Liga Portuguesa contra o Cancro, com 0,5 % do imposto liquidado.

A boa notícia é que, com o ter estado de baixa e com o que foi gasto em saúde, irei receber. Sim, é verdade, pela primeira vez vou receber um valor que se veja. Já tem destino, claro, mas sempre é uma ajuda.
Às vezes, só às vezes, o sistema funciona.

publicado por Vita C às 21:56
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2 comentários:
És mesmo uma ave rara! Mas não és a única... Eu cá odeio esse tipo de coisas, formulários, impressos, inquéritos e afins... IRS era um stress até conhecer o Maridão e lhe ter começado a passar esse tipo de tarefa para ele, primeiro o IRS dos meus pais e mais tarde o nosso. Ah, e eu detesto olhar para o passado... é uma aversão que eu tenho... detesto pensar no que fez, no que foi, como foi e por aí fora. Não tenho pachorra... cada qual com a sua tara! Sim, tenho aqui uma pancadita qualquer... :-) Nem todos somos perfeitos! LOOOOL
soumaiseu a 25 de Maio de 2013 às 23:41

Hihih, mas eu gosto enquanto entendo. Por exemplo, não tendo casa, não entro com aquelas contas não sei do quê mais, não recebo pensões, não pago pensões, não tenho heranças e afins... é tudo muito simples. Eu faço o meu e faço o da minha mãe, o resto deixo para outros fazerem (a metade entrega a um contabilista, coisa que me tira do serio, pagar a alguém para fazer uma coisa tão simples?).
Quanto às taras, opá, fico feliz ... todos precisamos das nossas!!!
Vita C a 26 de Maio de 2013 às 21:56

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