Há alguns tempos fui contactada pelo partido onde pseudo-militava para ir à concelhia debater ideias. Devo acrescentar que aderi ao mesmo num ataque de febre que me deitou à cama por uma semana há uns dois ou três anos e no qual andava desejosa de novidades e decisões súbitas. Desde aí que deixei as minhas quotas por pagar. Ainda assim, lá fui eu. Porquê e para quê? Porque acredito que para maledicência de café já estamos suficientemente bem servidos e nada como experimentar um nível de participação inócuo e, também, para averiguar do meu grau de afinidade com as propostas apresentadas para a autarquia e, sobretudo, para a freguesia (ou união de freguesias, no caso concreto).
Oeiras tem um legado sensível mas que não pode ser negligenciado, nem para o bem e muito menos para o mal. E sim, aderi às propostas que me foram feitas. Num espírito muito reticente e, ainda assim, convencido.
Vita C adere à vida política. Tenho a certeza que ainda vou ser rotulada de tachista ou, pior, de reaccionária. Para mim os partidos contam menos do que as ideias. E siga o filme!
* os perdedores queixam-se, os ganhadores treinam, assim em jeito de tradução livre e que perde toda a graça