É certo que estar desempregada tem resultado numa quantidade de tempo livre absolutamente estupidificante. Detesto estar parada. Incomoda-me. Tendo já regressado ao modo semi-automático de envio de curricula, eis que dou por mim inscrita num curso de alemão. A juntar aos cursos do Coursera, não apenas os que se referem à minha área de base (e que tenho ampliando de forma abrangente, por exemplo, agora estou em dois cursos de criatividade e outro de psicologia social) mas também em áreas de absoluta e ingénua curiosidade (neste momento, um curso de história da humanidade e outro de física), creio que deve bastar para preencher os tempos livres. Adicionemos nesta equação económica a natação, que a caminhada diária ainda é gratuita.
Claramente, sou uma pessoa de fazer. De avançar. Há uma frase à qual recorro muito em psicoterapia e que tem um impacto não desprezável: ou encontramos um caminho, ou fazemos um. É isto.