Era uma falha imperdoável na minha carreira leitorística. Uma entre tantas outras, é certo, mas nem todas imperdoáveis.
Não sou de fácil de convencer. Os nomes sonantes para mim não valem grande coisa: veja-se que Charrière me irritou profundamente com Papillon, que Hesse me confundiu sem me entreter com O Jogo das Contas de Vidro e que Thomas Mann me desiludiu para além do narrável n'A Montanha Mágica.
Emprestaram-me a Batalha Incerta e a sensação que tive ao enveredar pela história foi muito semelhante à que me invadiu no final da leitura do Levantado do Chão. Este último, referido três vezes neste blog, dos que mais se me gravou na memória e que me fez amar (porque não?) a escrita de Saramago.
Lá em cima, num qualquer imaginado paraíso de escritores, Saramago e Steinbeck devem estar a ter umas tertúlias bem interessantes.