espaço de mau feitio, alguma reflexão, música e outras panóplias coloridas

30
Jul 09

Ao fazer a ronda diária por alguns blogs, dei com o post do afectado sobre o uso dos dos pontos de exclamação. Bom, dos pontos de exclamação e das reticências que tanto gosto. E sobre o escrever bem.

Ora escrever bem e não usar pontos de exclamação ou reticências não são sinónimos. Diga-se que no excesso e no abuso é que está o mal, mas não se refira que é "falta de educação". Falta de educação ou de pudor artístico e literário será mandar quem ousasse suprimir os pontos de exclamação para o caralho ou pior.

Que eu saiba, ainda posso achar que reticências e pontos de exclamação, como sinais, apenas enfatizam e modulam a escrita em si.

 

 

 

publicado por Vita C às 20:21

29
Jul 09

A modos que é isto.
 

Eu sei que não escrevo frequentemente. Também sei que não escrevo sobre temas polémicos ou atraentes ou temas da moda ou actualidade. Se é isso que procuram, estão no sítio errado. Aliás, basta olhar para o título do blog: SO PORQUE ME APETECE... e  é isso que para aqui vou escrevendo. Nem ponto a mais nem vírgula a menos.
Como não tenho paciência para isso e, francamente, este sítio não tem tráfego que o justifique, nunca me passou pela cabeça moderar comentários, até porque só o fiz noutro blog, enquanto fui atacada ferozmente por spam de casinos e outros jogos online.
Mas que haja gente a aproveitar o meu espaço para porem nos comentários uma petição sobre uma cadela ou a anúnciar o blog do Palma (para o qual, ironicamente, tenho ligações a partir dos meus outros blogs), irrita-me! Não só são comentários completamente fora do contexto do post como são um desrespeito pelo próprio blog, que é considerado tão igual a qualquer outro onde tenham ido plantar ligações. Ainda não os apaguei e não o farei, porque rapidamente irão desaparecer na torrente de posts mas foram os últimos e, desta vez, haverá duas sem três.

 

Assim, a partir de agora, continuarei sem moderar comentários, mas este tipo de actuação será apagada assim que me aperceber dela.

 

Se lêem e gostam e não comentam, é convosco. Mas comentarem sem sequer se darem ao trabalho de ler, isso já é também comigo.

 

Beijinhos e abraços... ou então não.

publicado por Vita C às 20:10

27
Jul 09

 

Diz que tudo começou com uma conversa inocente sobre Jorge Palma e Tool, um equívoco sobre a idade que aparentamos e, vá-se lá saber como, estávamos a dissertar sobre a possibilidade do amor e das suas ramificações científicas. Também sem saber como, a Canção do Engate, do António Variações, numa horrenda versão de karaoke, tornou-se a banda sonora do resto da noite longa da margem sul.
Eventualmente, éramos estranhos... e ainda que não saibamos a receita exacta, continuamos estranhos para quem nos vê de fora. Ou foi da maçã trazida no primeiro dia, ou da sangria do Avante quando já parecíamos um casal quase a sério, nunca saberemos.  Também não sabemos como**, mas enquanto houver estrada para andar, cá estaremos...

 

* Ornatos Violeta, "Coisas"
** claro que até sabemos, mas eventualmente só o poderei desvendar quando escrever sobre isso no abstracto, por ora, este pretende mesmo ser um post lamechas!

publicado por Vita C às 20:16

23
Jul 09

Estando a devorar durante as horas de almoço o "Viver para Contá-la" deu-me vontade de reler o "Cem Anos de Solidão", que deve ser o livro que mais vezes li, reli, e em cujas páginas escrevinhei o meu assombro (tenho resistido à tentação da releitura porque emprestei o livro à minha metade). Então, graças a uma ideia gratuita e simpática de um blogger, arranjei "A revoada", em castelhano, e é isso que me entretenho a ler fora das horas de almoço (reservadas à inspirada autobiografia) enquanto estou no pc. E o mal é esse: estar no pc!

 

Ele, que falou e me fez feliz por isso, e que escreve como se não houvesse amanhã, está no entanto a competir com mais uma nerdice emprestada e contagiada via meganerd-mor. Esgotadas que estão as minhas possibilidades de evolução no Mafia Wars, eis que me apresentam o jogo mais paneleiroso que o Facebook pode ter: o Farmville. Até as letrinhas daquilo parecem saídas da marcha do arco-íris. Semear, colher, vaquinhas e porquinhos idílicos, morangos e merdinhas destas que não têm piada. Mas porra, viciam!!! Já tenho uma data de árvores diferentes e plantinhas que vejo crescer com ansiedade... Estou perdida e ganhei oficialmente o estatuto de meganerd II.

 

Daí o multitasking... enquanto espero pelas colheitas, vou passando os olhos n'"A Revoada", mas com um sentimento imenso de vergonha por alternar García-Márquez com ovelhinhas e laranjeiras...

 

 

publicado por Vita C às 20:40
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22
Jul 09

Decidida a enfrentar o bicho da contabilidade pelos cornos numéricos, passei duas horas a lançar facturas no Primavera.

Mas só depois de ter pesquisado no Google sobre noções gerais de contabilidade e ter encontrado um artigo numa revista de Revisores Oficiais de Contas sobre um bisavô meu, reputado professor de contabilidade e escritor, de quem só conhecia histórias familiares daquelas que passam de geração em geração. Inspirada pela fotografia desbotada, de um preto e branco risível, não posso dizer que tenha corrido mal...

publicado por Vita C às 22:25
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21
Jul 09

Não há bela sem senão. Mais um dito da sabedoria tida por popular mas que possivelmente se deveria chamar de universal, ressalvadas as excepções que sempre seguem as regras.

 

A bela é o meu trabalho novo, o senão é a minha nova tarefa de tratar da contabilidade. Ora eu até entendo de palavras, pessoas, blás blás e raciocínios, mas números? Yeah, right! O convite veio capeado de um rasgado elogio às minhas capacidades (huh?), se bem que com um pequeno reparo à minha infatigável gestão pseudo-desorganizada do espaço (mas que em nada abala a capacidade de encontrar seja o que for num espaço inferior a 30 segundos).
Até aqui minzinha seria capaz de se medir com os números com uma forte combatividade. Munida do Plano Oficial de Contas, apercebi-me da enormidade de coisas estúpidas. Contas de 1 a 8 com infinitas sub-contas e mais números e já agora um software que se chama Primavera apenas porque alguma coisa tem de ser apetecível (e essa coisa é, claro, o nome).

Mas, como ia a escrever, até aqui ia tudo bem... Ia, porque a pessoa que vai deixar de fazer a contabilidade lá no burgo (apesar de se manter no cargo relativamente à empresa gémea da minha) é a única pessoa com a qual quase me agonia trocar até uma palavra. De tal modo que, agora que uma das pessoas com quem tem sido costume almoçarmos as duas está de férias, por uma única vez nos sentámos na mesma mesa na hora da refeição: ela a ler uma revista de culinária e eu com o nariz enterrado n'A Caverna. Palavras trocadas: zero.

E é esta personagem que me vai ensinar, entre rugidos e suspiros relativos à minha ignorância confessa e repetida, os mistérios insondáveis da bur(r)ocracia oficial de contas.

 

Portanto, a quem perceber alguma coisa de contabilidade, pocs, e coiso e tal, façam o favor de elucidar aqui a moçoila que bem se está a esforçar.
 

publicado por Vita C às 22:52
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20
Jul 09

As ilusões são coisas fantásticas... Ora vejam:

 

 

Nem é preciso verem tudo. Repitam comigo, um pequeno passo para um homem, um salto gigante para a Humanidade:

That's one small step for a man

One giant leap for mankind.

 

Repararam? Não? Então repitam em voz alta:

That's one small step for a man

One giant leap for mankind.

 

Ainda não?

É porque não é isso que se ouve...

Por falha na comunicação, o que se ouve Neil Armstrong dizer é um paradoxo que escapa à maioria das pessoas:

That's one small step for (...) man

One giant leap for mankind

Ora um passo pequeno para o Homem não é propriamente sinónimo de um salto gigante para a Humanidade...

 

Quarenta anos volvidos sobre a alunagem que acabou por convencer até os mais cépticos são quarenta anos passados sobre uma das frases mais ouvidas do planeta. Mais ouvidas e menos interpretadas...

Mas a frase de Armstrong, que deve ter sido ensaiada durante quase todo o tempo da viagem eterniza-se por ser fonte de reflexões traduzíveis na nossa vida. Todas as viagens começam com pequenos passos, diz a sabedoria popular, e que maior prova pode o espírito humano exigir de si quando chega, pisa, conquista e deixa a sua marca indelével no pequeno disco branco que inspirou ou desinspirou poetas e noctívagos. Certa ou errada, compreensível ou não, a frase de Armstrong tornou-se a corporização de um sonho acordado.

 

(ah sim, os tais posts interessantes que prometi?)

publicado por Vita C às 22:34
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17
Jul 09

Não é um daqueles desafios que se passam de blog em blog, ou pelo menos não fui convidade, mas apetece-me escrever qualquer coisa e os últimos tempos não têm sido propensos a pensamentos profundos, portanto, cá vai, em ordem absurda e aleatória:

 

º Pizza com ananás e pimento verde

º Digerir livros, sobretudo do Saramago e do García Márquez, embora a trilogia de Fionavar esteja a subir rapidamente no meu top

º Dormir, de preferência muito, sem despertador

º Tirar o relógio do pulso no minuto em que saio do trabalho para ir de fim-de-semana

º Andar de tranças

º Mousse de chocolate feita pelo mais-que-tudo

º Adormecer a ver o Canal de História, quando já tudo está a dormir cá em casa

º Eric Stoltz, tem pinta, é ruivo, e tem pinta, muita pinta

º Tirar fotografias, daquelas instantâneas e sem preparação, apesar de não ser muito dotada

º Comer Chunkie Monkey como se não houvesse amanhã

 

Bom, não há de ser por aqui que me vão desvendar a alma ou dissecar a mente, mas já é um passo. Minúsculo, mas um passinho na direcção certa. E agora vou continuar a jogar Mafia Wars...

publicado por Vita C às 23:50
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14
Jul 09

Que um homem tente engatar uma mulher mesmo que ela esteja comprometida, eu até entendo. Não gosto, mas entendo. É uma coisa pseudo-típica de macho.

O que eu não compreendo, nem quero compreender, em toda a minha vida, curta ou longa, como aprouver aos deuses da longevidade, é esse homem usar como tema de conversa uma coisa como "ontem fui à depilação a cera, a gaja magoou-me e quero o meu dinheiro de volta".

 

É foleiro, deprimente, e enche-nos a tarde com visões que, honestamente, qualquer mulher preferia não ter. Não só porque se perde tempo precioso de ócio a imaginar um sósia da pilosidade do Tony Ramos, como nos parece fútil. Todas (ou a grande maioria, espero eu) passamos pela depilação, frequentemente. Dói? Sim, mas e daí? Aguentamos, não aguentamos? Quer dizer, era suposto ser uma estratégia de proximidade pelo sofrimento? Não resultou lá muito bem. Nem muito mal.

 

publicado por Vita C às 21:33

12
Jul 09

Para não dizerem que eu estou a ficar calminha e sentimentalóide nas OST.

 

 

Para quem gostar de Iron Maiden, ver o Flight 666 é obrigatório. É um documentário sobre a digressão que eles fizeram num avião da banda pilotado pelo próprio Bruce Dickinson (o moço que se farta de gritar que tem medo do escuro). Dá uma perspectiva bastante diferente  da banda e é favor atentar no jovem da bateria que toca ... descalço!


Claro que se pode argumentar que para mim esta é uma das músicas da minha vida e, por isso, é um dos meus lados sentimentalóides... mas isso já é outra conversa que terei daqui a uns dias... por agora é fazer corninhos com os dedos e abanar a cabeça com poder!

 

publicado por Vita C às 01:23
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