Primeiro:
Ttenho cinco palavrinhas para vocês: ver Braga por um canudo! É que, sendo sportinguista, tenho sido massacrada pelos benfiquistas mais chegados e já deito goleadas pelos ouvidos. E entenda-se que a mim me é indiferente o resultado do Benfica, do Porto, da Académica ou do Tourizense... o que eu não posso é com o fanatismo desmedido que se compraz em irritar os pacíficos sportinguistas (repito, os pacíficos, porque os há bestas como em todos os clubes). Arre!
Segundo:
Agora que a Face Oculta retira protagonismo ao Caim, num duelo quase bíblico, já me apetece pronunciar sobre o assunto. Eu gosto dos livros do Saramago. Gosto, mesmo. O primeiro que li foi o Evangelho segundo Jesus Cristo. Escolhi-o para primeiro por ser católica e o encarar como um desafio ao meu soberbo poder de encaixe. E foi à primeira leitura. Saramago é, com Hans Helmut Kirst e Gabriel Garcia Márquez, parte integrante do meu pódio de escritores preferidos. Dá-se demasiada importância ao que ele diz e pouca ao que escreve. Somos um povo pequeno, pequenino, o suficiente para o aconselhamos a mudar de nacionalidade. Eu se fosse a ele, mudava. E seria para melhor, com toda a certeza!