Esta foi das melhores decisões que já tomei, ainda que não seja das mais importantes (quem disse que só as coisas importantes são boas?).
Agora até no trabalho, porque já nem é preciso ter o scrobbler instalado para se poder ouvir música boa, mas boa mesmo. Num dia tão tenso como o de hoje ouvir a Black pela tardinha foi um autêntico bálsamo (durante o qual não me foi possível trabalhar).
Sim, já escrevi (noutros sítios) o quanto esta música representa para mim, e para tantas outras pessoas. Não se resume à letra da música, a uma história de amor impossível em que tantos se revêem. Esta música ganhou um estatuto próprio, que só se apreende quando se escutam os primeiros acordes (confesso que ao vivo é uma sensação indescritível, para mim, que já a ouvi quatro vezes neste país, e lacrimejei em todas). Tudo pára. E depois tudo recomeça. Hoje em dia nem é a minha favorita dos Pearl Jam, mas terá sempre este efeito de pasmo e deslumbramento que mais nenhuma outra música consegue ter. É uma lamechice, eu sei, mas hoje esta lamechice fez-me sorrir. Faz sempre bem.
Partilho.
E já vos disse que este mês não sabem quando me pagam? Huh? Fofo, não? Por isso, todos os sorrisos e momentos bons não são demais!