E está para breve.
Nunca gostei particularmente de fazer anos, esta obrigação de comemorar o dia em que a minha mãe me pariu sempre me fez um pouco de urticária. Entendo, sim, que celebremos o facto de estarmos vivos e de termos quem nos ama, mas circunscrever essa celebração a um dia irrita-me. Este ano, sobretudo este ano, com esta nuvem negativa a pairar pelo país, com amigos e amigas no desemprego, com a frieza dos dias e a indiferença que assoma, não me apetece.
Por mim, apressava já umas mudanças que tenho na mira, mas ainda não pode ser, e portanto, é assim que passarei o dia dos anos: a esperar, e a ver se passa depressa.
(31? Ainda ontem tinha 23, saía da faculdade, cheia de tudo, e agora faço 31?)