Tinha pensado escrever hoje um qualquer post sobre o meu pai, que hoje debanda para Ourique, ver a especial do Rally de Portugal, ele que chegou a participar e adora conduzir. Ele, que apesar de não ter direito a post do dia do pai, é a única companhia possível para os Mayday, Mayday (descobrimos no domingo que ambos adoramos e não perdemos nem um). E até era um post jeitoso, entre o lamechas e o humor peculiar que me caracteriza.
Era sobre isso que eu queria escrever.
Mas vou ter de me despedir do primo Zezinho, que a bem dizer, era primo do meu irmão, e que a bem dizer tinha mais de 40 anos e portanto, dispensaria o diminutivo. Mas era como se fosse meu primo e será sempre o Zezinho. O Zezinho, que teve uma vida tramada, lixada até, sofreu um desgosto como eu nunca imaginaria, sobreviveu e agarrou-se à vida para tentar ser feliz, e que passou os últimos anos numa cadeira de rodas e sempre entre a alegria de viver e a revolta de saber o que seguiria.