espaço de mau feitio, alguma reflexão, música e outras panóplias coloridas

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Abr 13

Não sou uma pessoa politicamente correcta.
Há muitos anos, quando fazem aquelas perguntas esquisitas tipo, quem é o teu herói preferido ou diz-me alguém que admiras, dos meus lábios sai sempre o nome de Bobby Sands. Pela determinação. Pela persistência. E sobre quem a Dama de Ferro disse coisas absolutamente políticas, mas não menos horrendas. Porque 66 dias sem comer não é coisa que se faça de ânimo leve. Ter o estatuto de prisioneiro político deveria ter sido um direito. Bobby Sands seria para mim um herói? Não, não concordo com a violência. Mas por ter sacrificado a sua vida em nome de um ideal, por se ter privado e ter suportado sessenta e seis dias e ter pago com a própria vida a sua dedicação, sim, Bobby Sands é um herói.
Não posso ter pena de Margaret Thatcher, ou sequer simpatizar com ela. Espero que tenha partido sem sofrimento, mas não empatizo com quem afirma ter sido uma grande perda. Politicamente, talvez tenha sido. Humanamente, tenho as minhas reticências.

 

Michal Fassbender, retratando Bobby Sands, numa transformação arrepiante, no filme Fome, de Steve McQueen, em que Sands é retratado de uma forma estritamente simples, sem heroísmos, aliás, sem grandes falas. Uma soberta interpretação de Fassbender.
publicado por Vita C às 18:00
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De um fim de semana na palhaçada.
Certo, sábado de manhã levantei-me cedo para ir dar consultas.Mas daí até segunda-feira, o resto do fim de semana era unicamente nosso.
Convidámos amigos para o jantar de sábado e, como devemos ter fama de pelintras, todos levaram sobremesa, alguns mais do que uma até. Nós tínhamos feito morangos com natas e limão e comprámos dois gelados, pelo que ficámos com sobremesas para dar e vender. Massa para aqui, camarões fritos para ali, o resto do nosso jantar de sexta-feira também foi à mesa, e nos entretantos alguém se lembra de ir buscar isto:

 

 

Isto, meus caros, é a salvação de qualquer noite que tenha hipótese de não correr bem. Chama-se Extreme Party Co e é um jogo absolutamente fenomenal. Eu repito fe-no-me-nal, porque de facto, foi a melhor forma de ter oito pessoas bem dispostas durante imenso tempo até sermos vencidos pelo cansaço. Nós experimentamos a versão meninas contra meninos (ganhámos por três a zero) e foi delirantemente hilariante. Não têem jeito para desenho, para trautear ou para mímica, são uns seres anti-sociais? Invistam num jogo destes e saboreiem a emoção de rirem até as lágrimas escorrerem pelas bochechas.

Um único disclaimer na versão meninas contra meninos: sejam competitivos mas não demasiado, está bem?, não quero pensar no Extreme Party Co como desmancha relações desde 2013.

publicado por Vita C às 17:05
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