No seguimento disto, recomendo:
Cisnes Selvagens, de Jung Chang, que concretiza algumas das questões dos direitos humanos que desconhece a caríssima deputada e que, como se vê, não são apenas complexas como persistentes na História da China.
O arquipélago de Gulag, de Aleksander Soljenitsine, que retrata de forma bastante vívida a experiência sobre a qual nunca leu nem estudou nada... nem no curso de Ciência Política e Relações Internacionais. Assim, além de admitir a experiência, talvez possa abrir a pestana...
Das duas uma. Ou esta mulher é uma desinformada ignorante que não busca conhecimento e, então, é um absurdo estar a dar bitaites ou participar nas decisões do destino deste país já de si maltratado. A segunda hipótese é bem pior, e esta mulher encarna o estereótipo preconceituoso dos comunistas cassette e que me fazem ter vergonha de admitir que sou de esquerda.
Se é crime negar o holocausto nazi, igualmente punível deveria ser negar as vergonhas que se passaram na ex-URSS e na China, algumas ainda ocorrendo actualmente.
O comunismo advoga liberdade e igualdade. Por mais progressos que possamos atribuir ao comunismo, esta defesa cega mascarada de ignorância não contribui para o devido reconhecimento desses progressos... muito contrário. Todos os sistemas têm erros, e admiti-los serve, sobretudo, para melhorar os erros, nada mais. Alguém explique isto à deputada Rita Fonseca, por favor.