Robin Williams era um actor brutal. Brutal, porque bruta e crua era a dimensão da genialidade com que nos fazia chegar os seus papéis. Muito deles, marcantes, outros tantos simplesmente hilariantes. Embora fosse um comediante brilhante, o drama não lhe assentava nada mal, tenha-se em conta a tristeza profunda subjacente naqueles olhos maliciosamente risonhos.
Eu, lamechas assumida, não consigo ver o Clube dos Poetas Mortos sem me emocionar. E é por isso que este post tem o título de uma das frases mais poderosas emocionalmente no mundo do cinema.
Temo que agora me restem apenas Sean Penn (o adorável Sam) e Kevin Spacey (o fascinante Kayser Soze) e Anthony Hopkins (dispensa apresentações) na galeria de actores prodigiosamente versáteis. Bons actores até não faltam, haja em vista Al Pacino e Robert de Niro, portentosos exemplares da arte de representação. Mas estes são de outro nível.
Entreistecem-me estas partidas precoces.