Deixei de fumar há 4 anos, 1 mês, 15 dias e algumas horas.
Por motivos diversos, tive de conduzir o carro da minha progenitora fumante este fim de semana. Sem ela.
E encontrei um cigarro de reserva ali onde agora dá jeito colocar o telemóvel. Um cigarro, do qual ela certamente se teria esquecido. E do qual nunca sentiria a falta. E que estava ali, sorrindo tentadora e astuciosamente para mim. Fuma-me, fuma-me, fuma-me. Ninguém vai saber. E, na verdade, ninguém iria saber.
Para acabar com o suspense, não fumei. Mas fiquei de sobreaviso. Esta merda de vício não desaparece mesmo. Nada de dar tréguas...