Alguns de vós estranharao a minha ausencia. Nao estao a ser uns tempos fáceis e como compreender, a minha vida no mundo real ganha a este meu mundo virtual.
Nos entretantos, neste tempo de lamber feridas e cuidar de mim, tenho um aliado poderosíssimo: o Manuel. Quem é o Manuel (vá, eu digo Manel, mas nao sei se ele vos daria tais intimidades)? O Manel é fisioterapeuta e osteopata e tem sido o responsável por cuidar das minhas doloridas costas. Tenho com ele aquele estereótipo de o amar e odiar ao mesmo tempo. Amo-o pelo alívio com que as minhas costas o saúdam. Odeio-o pelos estalidos que a minha coluna geme quando na merce das suas maos.
Eu nunca fui pessoa de massagens, confesso. Para mim, eram um luxo supérfluo que nao enquadrava. Isto até me oferecerem um voucher. E perceber que há todo um mundo de bem-estar cervical e lombar do qual tenho estado arredada há anos. Sou agora fidelíssima ao Manel. Embora o odeie. E ame. Mas também odeie. E ame.