Há pessoas descartáveis.
É uma dura realidade. Tentamos fugir-lhe, esconder a cara, mas efectivamente, também nós somos descartáveis. A quantidade de mensagens, mails, postzinhos e afins, de pessoas que provavelmente até se esqueceram dos anos, dos momentos importantes, de pessoas que, no seu legítimos direito, preferiram o seu umbigo à bandeira branca das velhas criancices que as separaram ou à bandeira alegre dos esforços de aproximação.
As pessoas vão, vêm, desaparecem, novas pessoas se aproximam e o ciclo recomeça inexorável. Claro que existe constância nas pessoas verdadeiramente importantes. Não. Há pessoas verdadeiramente importantes que já não são próximas. E nem o querem ser. A não ser no Natal.
Parece que no Natal as pessoas não são descartáveis... são hipócritas.
(estes posts assim para o melancólico-depressivo têm quase sempre a companhia da Aimee Mann, porquê?)