espaço de mau feitio, alguma reflexão, música e outras panóplias coloridas

11
Jul 16

aqui contei a minha vida afortunada no Euro 2004. Inesquecível. Irrepetível. Surreal. Mas, felizmente, superável. 

Obrigada! Obrigada sem particularização, obrigada a todos!  

 

Cristiano Ronaldo ergue o troféu mais desejado do futebol português

 

Hoje, com o coracao mais forte e com a cabeca mais fria, o rescaldo: a voz, foi-se, a emocao e a garra ficam!

Portugal é este país imenso de contradicoes, passamos de bestas a bestiais num piscar de olhos, somos uns coitadinhos e depois somos os melhores.
Mas nao ontem. Ontem comecamos na meia-maratona, no triplo salto e coroámos com uma exibicao de vontade e sacrificio no futebol.
Porque, na verdade, acharam os franceses que somos apenas o que de melhor temos. Na verdade, somos ainda melhores quando nao contamos apenas com os melhores, quando contamos com todos, todos sem excepcao. Acharam os franceses que trucidando o Cristiano Portugal se esfarelaria e seriam favas contadas. Ora pois, só quem nao percebe nada de portugueses é que cometeria esse erro. Porque até aí, todos os outros jogadores que eram "razoaveis", passaram a partir desse momento a ter a missao de fazer cumprir Portugal no pior dos desafios possiveis, em casa do anfitriao e sem o seu capitao. Claro estava que, a partir daí, foi selado o fim do jogo: ganharíamos! E ganhámos. De forma arrepiante.
Obrigada, aos jogadores, equipa tecnica, mas tambem e sobretudo aos portugueses do estádio, aos que invadiram o Marques, os Aliados, a rotunda de Tercena, e que nunca deixaram de acreditar!

publicado por Vita C às 11:15
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07
Jul 16

 

(aujourd'hui, je suis France)

publicado por Vita C às 09:09
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28
Jun 16

Tenho família a viver em Londres. É assim que prefiro iniciar as conversas sobre o referendo no Reino Unido.

Um referendo é um instrumento democrático respeitável (vejam-se os suíços, que referendam quase tudo) e que deve ser compreendido como tal. Goste-se, ou nem tanto assim, o resultado de um referendo é (ou deve ser) a tradução da vontade expressa de um povo. Do povo (que se deu ao trabalho de ir votar). Isso implica que o povo tenha sido informado, de forma clara e inequívoca, dos efeitos de cada uma das respostas possíveis. Tem de ser assim, o promotor do referendo tem acesso a informação pertinente e necessária para que cada eleitor possa decidir de forma consciente o sentido do seu voto.

E, lamentavelmente, não foi bem isso que aconteceu. Quem votou leave quis votar contra o aumento da imigração. Quem votou leave quis votar num maior controlo de fronteiras. Não quis votar na saída da UE. Mas foi exactamente nisso que votou. Quem votou stay terá votado numa melhoria da economia, num estreitamento das relações comerciais e económicas. O que não seria necessariamente garantido pela permanência na UE.

Portanto, votaram consoante os seus propósitos e interesses, o que é válido, concorde-se ou não. Acredito que o voto que escolheriam poderia ser diferente caso tivessem acesso a elementos suficientes para se obter uma direcção de voto. Tal como em Portugal, a informação até estaria disponível, mas nem sempre de forma clara e transparente, como se desejaria. 

Quanto a esta ideia de se repetir o referendo, faz-me sempre lembrar a repetição do referendo sobre a despenalização do aborto, que para mim foi apenas a insistência até se obter o resultado desejado. Escolher é, também, aceitar as consequências da escolha. Por menos bem informada que tenha sido. 

 

 

(e pronto, com isto, demonstraram os britânicos tanta veemência na saída que até preferiram ver a Inglaterra ser eliminada do Euro 2016 de forma muito fria...)

publicado por Vita C às 11:21

23
Jun 16

Mas gostaria apenas de perguntar aos senhores (e senhoras) que andam por aí a crucificar a equipa e o seleccionador, se, por ventura, além do desporto (sendo que o futebol é, seguramente, o que maior número de adeptos reúne), encontram qualquer outro momento da vida actual onde A Portuguesa seja cantanda desta forma emotiva e sentida?

Ah, bem me parecia. Seus velhos do Restelo, racionalistas e umbiguistas! Futebol, para o adepto, é esperança e emoção!

Se por acaso partilham desta minha ideia, o que esperam para participar no projecto Dá a Cara por Portugal?

 

 

 

publicado por Vita C às 10:10
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